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3

SSS

Tu és uma coisa bela, mais branca que uma mulher na coluna desta vibração. “Eu disparo verticalmente como uma flecha e torno>me aquilo acima. "Mas isto é a morte e a chama da pira. "Ascenda na chama da pira, Ó minha alma! Teu Deus é como o vazio frio do mais extremo céu, no qual tu irradias tua pequena luz. "Quando tu me conheceres, "Deus vazio, minha chama expirará completamenteem tua grande N.O.X."

Liber Lapidis Lazuli. I. 36-40

0
Esteja sentado em teu asana, preferivelmente o do Trovão. É essencial que tua espinha esteja vertical.
1
Nesta prática a cavidade do cérebro é a Yoni; a coluna dorsal, o Lingam.
2
Concentre teu pensamento de adoração no cérebro.
3
Agora comece a despertar a espinha desta maneira. Concentra o teu pensamento na base da espinha e mova-o gradualmente para cima um pouco por vez. Por este meio, tu te tornarás consciente da espinha, sentindo cada vértebra como uma entidade separada. Deve-se atingir isto perfeita e plenamente antes de começar a prática posterior.
4
Depois, adore o cérebro como antes, mas imagine para ti, seu conteúdo como infinito. Creia que ele é o ventre de Ísis ou o corpo de Nuit.
5
Depois, identifica-te com a base da espinha como antes, mas imagine para ti, sua energia como infinita. Creia que ele é como o phallus de Osíris ou o ser de Hadit.
6
Estas duas concentrações 4 e 5 podem ser estendidas ao ponto do Samadhi. Ainda assim, não perca controle da vontade, não deixe o Samadhi ser teu mestre neste momento.
7
Agora então, estando consciente tanto do cérebro e da espinha, e inconsciente de todo o resto, faça-te imaginar a voracidade de um pelo outro; o vazio do cérebro, a avidez da espinha, exatamente como o vazio do espaço e a despropósito da matéria. E se tu tens experiência da Eucaristia em ambos os modos, isso ajudará tua imaginação neste momento.
8
Deixe esta agonia crescer até que se torne insuportável, resistindo pela vontade a toda tentação. Não até que todo teu corpo esteja banhado em suor ou pode ser em suor de sangue e até que um choro de ânsia intolerável seja forçado dentre seus lábios fechados, tu deverás prosseguir.
9
Agora, deixe uma corrente de luz, azul profunda manchada com escarlate, passar para cima e para baixo da coluna vertebral, atacando, como se estivesse sobre ti mesmo enrolada na base, uma serpente. Permita que isso seja excessivamente lento e sutil e apesar de ser acompanhado de prazer, resista e apesar de se acompanhado de dor, resista.
10
Isto tu deves continuar até que tu estejas exausto, nunca relaxando o controle. Até que tu não possas mais realizar esta seção nove durante toda uma hora, não prossiga. E retire-se da meditação por um ato de vontade, passando para um suave Pranayama sem Khumbakham e meditando sobre Harpócrates, o deus virginal e silente.
11
Então, por fim, estando bem preparado em corpo e mente, estabelecido na paz, debaixo de um propício céu noturno estrelado, num clima calmo e tépido, tu podes acelerar o movimento da luz até que absorva todo o cérebro e a espinha, independentemente da tua vontade.
12
Se nesta hora tu deves morrer, não está escrito: "Abençoados são os mortos que morreram no Senhor"? Sim, Abençoados são os mortos que morreram no Senhor!
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